O cineasta e a cidade: Manoel de Oliveira e O Porto
DOI:
https://doi.org/10.12797/SI.13.2014.13.40Palavras-chave:
Manoel de Oliveira, cidade, cinema, arquitetura, PortoResumo
Manoel de Oliveira protagoniza uma forte, inexplicável e inadjetivável ligação ao Porto. Projeta, em Douro Faina Fluvial (1931), Aniki‑Bóbó (1942), O Pintor e a Cidade (1956), e Porto da minha Infância (2001) uma relação especial entre a cidade e o universo cinematográfico. O Porto de Manoel de Oliveira torna‑se um discurso fílmico, num percurso estético sem fronteiras entre ficção e documentário. O Porto constitui‑se como a arquitetura do próprio filme tornando‑se personagem, título, espaço máximo de reflexão arquitetónica e cinematográfica. É um Porto labiríntico de imagens, uma cidade transformada pelas múltiplas câmaras cinematográficas de um só Mestre.
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