Sandjá sá mlágo magi ê sa pichi gôdo – algumas notas sobre o crioulo forro, joia da “coroa do mar”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12797/SI.21.2022.21.10

Palabras clave:

Crioulo forro, São Tomé e Príncipe, Morfossintaxe, Línguas em contacto, Oralidade

Resumen

O objetivo principal do nosso trabalho é descrever os traços morfossintáticos do crioulo forro de São Tomé e Príncipe presentes no corpus de exemplos provenientes dos materiais recolhidos in loco em fevereiro de 2016, isto é, registos escritos de textos da tradição oral são-tomense de diversa índole. Interessa-nos analisar os processos de expressão das relações de TMA (tempo-modo-aspeto), de marcação do número e do género, de serialização verbal, etc. Além disso, pretendemos salientar alguns aspetos da ortografia e deixar algumas observações comparativas entre esta língua e o crioulo de Cabo Verde.

Referencias

ANTUNES DE ARAUJO, G., DOS SANTOS AGOSTINHO, A. L. (2010), “Padronização das línguas nacionais de São Tomé e Príncipe”, Línguas e instrumentos linguísticos, 26, Campinas-SP, p. 49–81.

BARTENS, A. (1995), “Considerações preliminares sobre os sistemas verbais dos crioulos de base portuguesa e sobre os contínuos dialectais” em: Viegas Brauer-Figueiredo, M. F. (ed.), Actas do 4.° Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas, Lidel, Lisboa, p. 21–27.

COSTA ALEGRE, F. (2005), Santomensidade, Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe, São Tomé.

CZOPEK, N. (2016), “Na bóka noti de Tomé Varela da Silva como reflexo de uma das propostas de padronização ortográfica do crioulo cabo-verdiano” em: Hlibowicka-Węglarz, B., Wiśniewska, J., Jabłonka, E. (eds.), Língua Portuguesa Unidade na Diversidade, Wydawnictwo Uniwersytetu Marii Curie-Skłodowskiej, Lublin, p. 135–149.

CZOPEK, N. (2017), “O basileto crioulo das ilhas de cabo verde no romance Odju d’agu de Manuel Veiga” em: Rosa, G. L. de, Abreu Chulata de, K., Atti, F. degli, Morleo, F. (eds.), De volta ao futuro da língua portuguesa. Atas do V SIMELP – Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa, Universidade de Salento, Lecce, p. 185–202.

CZOPEK, N. (2018), “Crioulos de base portuguesa de Cabo Verde e de Ziguinchor (Senegal): estudo contrastivo” em: Krupa, R., Piechnik, I. (eds.), Saint-Exupéry relu et traduit, Biblioteka Jagiellońska, Cracóvia, p. 25–44.

CZOPEK, N. (2020), “Uso das línguas cabo-verdiana e portuguesa em contexto religioso na ilha de São Vicente, em Cabo Verde” em: Marczuk, B., Piechnik, I. (eds.), Discours religieux. Langages, textes, traductions, Biblioteka Jagiellońska, Cracóvia, p. 389–403.

DOS SANTOS AGOSTINHO, A. L., BANDEIRA DE ANDRADE LIMA, M. (2017), “Línguas nacionais de São Tomé e Príncipe e ortografia unificada”, Revista Internacional em Língua Portuguesa, 31, Lisboa, p. 209–229. DOI: https://doi.org/10.31492/2184-2043.RILP2017.31/pp.209-229

ESPÍRITO SANTO, C. (1998a), A coroa do mar, Editorial Caminho, SA, Lisboa.

ESPÍRITO SANTO, C. (1998b), “O crioulo forro. Artigos, substantivos e adjetivos”, Camões: Revista de letras e culturas lusófonas, 1, Lisboa, p. 54–59.

FERRAZ, L. Ivens (1979), The Creole of São Tomé, Witwatersrand University Press, Joanesburgo.

HAGEMEIJER, T. (1999a), “As ilhas de Babel. A crioulização no Golfo da Guiné”, Camões. Revista de letras e culturas lusófonas, 6, Lisboa, p. 74–88.

HAGEMEIJER, T. (1999b), “Verbos e gramaticalização em são-tomense” em: Pereira, D. et al. (eds.), Crioulos de base portuguesa. Actas do workshop sobre crioulos de base lexical portuguesa, FLUL, Lisboa, p. 111–126.

HAGEMEIJER, T. (2009), “As línguas de São Tomé e Príncipe”, Revista de crioulos de base lexical portuguesa e espanhola, 1 (1), Lisboa, p. 1–27.

HAGEMEIJER, T., ALEXANDRE, N. (2012), “Os crioulos da Alta Guiné e do Golfo da Guiné: uma comparação sintática”, PAPIA, 22 (2), São Paulo-SP, p. 233–251.

HLIBOWICKA-WĘGLARZ, B. (2011), “A origem dos crioulos de base lexical portuguesa no Golfo da Guiné”, Romanica Cracoviensia, 11, Cracóvia, p. 177–185.

HLIBOWICKA-WĘGLARZ, B. (2013), Portugalskie języki kreolskie w Afryce, Wydawnictwo UMCS, Lublin.

HONÓRIO DO COUTO, H. (1999), “A reduplicação nos crioulos portugueses” em: Pereira, D. et al. (eds.), Crioulos de base portuguesa. Actas do workshop sobre crioulos de base lexical portuguesa, FLUL, Lisboa, p. 61–79.

LEITE, A. M. (1998), Oralidades & escritas nas literaturas africanas, Edições Colibri, Lisboa.

NEGREIROS, A. (1895), Historia Ethnographica da ilha de S. Tomé, [on-line] https://archive.org/details/historiaethnogr00negrgoog/page/n5/ mode/2up, 7.12.2021.

OLIVEIRA, A. de, LIMA CRUZ, M. A., GUERREIRO, I. J., CONTENTE

DOMINGUES, F. (1999), História dos descobrimentos e expansão portuguesa, Universidade Aberta, Lisboa.

PERL, M. (1982), “Acerca de alguns aspetos históricos do português crioulo em África”, Biblos, 58, Coimbra, p. 1–12.

POSTIOMA, A. da (1968), Filosofia Africana, Seminário Arquiepiscopal, Luanda.

SALVATERRA, J. (2009), Mangungo. Mitos e cultura santomenses, Embaixada do Brasil na República de S. Tomé e Príncipe, São Tomé. The World Factbook, [on-line] https://www.cia.gov/the-world-factbook/countries/sao-tome-and-principe/, 7.12.2021.

Descargas

Publicado

2022-12-22

Número

Sección

Linguística, estudos de tradução e didática do português como língua estrangeira

Cómo citar

“Sandjá Sá mlágo Magi ê Sa Pichi gôdo – Algumas Notas Sobre O Crioulo Forro, Joia Da ‘coroa Do mar’”. 2022. Studia Iberystyczne 21 (December): 187-206. https://doi.org/10.12797/SI.21.2022.21.10.

Artículos similares

1-10 de 120

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.