O estranho caso do romance policial na literatura lusófona
DOI:
https://doi.org/10.12797/SI.13.2014.13.14Palavras-chave:
literatura lusófona, romance policial, enigma, negro, angústia e suspenseResumo
O romance policial libertou‑se da denominação de paraliteratura que durante muito tempo lhe foi atribuído. Construiu‑se em torno de três subgéneros: o romance de enigma, o romance negro e o romance de angústia e suspense cujas fronteiras se tornaram cada vez mais permeáveis por vontade dos autores que as fundiram num novo género e que recusam hoje em separar da produção romanesca geral. O romance policial lusófono acompanhou a evolução do género. À luz de uma análise comparativa, analisaremos os pontos de confluência e as especificidades que se revelam relevam em três romances policiais lusófonos: um romance de enigma de Pepetela para África, um romance negro de Rubem Fonseca para o Brasil e outro de angústia e suspense de Ana Teresa Pereira para Portugal.
Referências
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