The Slavs in the Work of Gilberto Freyre: Between American Russia and Poles in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.12797/SI.21.2022.21.08Keywords:
Gilberto Freyre, Brazil, Brazilian Studies, American Russia, Poles in BrazilAbstract
THE SLAVS IN THE WORK OF GILBERTO FREYRE: BETWEEN AMERICAN RUSSIA AND POLES IN BRAZIL
Gilberto Freyre (1900–1987) is considered one of the main interpreters of Brazilian society and has emphasized the role of the Portuguese in the formation of Brazil. In this article, I examine how Slavic peoples are depicted in Freyre’s work, highlighting two main elements: a) the idea that Brazil could be an “American Russia”; b) the inclusion of Poles in Brazilian society. The comparison with Russia is motivated by the fact that Freyre perceives it as a country situated, like Spain and Portugal, in a geographical and cultural transition area between two continents, and that, like Brazil, it has consolidated as a mixed nation in a vast territory. On the other hand, the presence of Poles in Brazilian society would have twofold outcomes, as, on the one hand, they underwent acculturation, becoming more Brazilian, and on the other, they contributed to the national culture of Brazil, modifying it, and bringing new elements.
References
ALCANTUD, J. A. G. (2020), “Gilberto Freyre y Roger Bastide sobre el Oriente íntimo en Brasil. ¿aculturación o transculturación?”, Revista De Estudios Brasileños, 7 (14), Salamanca, p. 127–137, https://doi. org/10.14201/reb2020714127137. DOI: https://doi.org/10.14201/reb2020714127137
BASTOS, É. R. (2005), “Raízes do Brasil – Sobrados e Mucambos: um diálogo”, Perspectivas, 28, Araraquara, p. 19–36.
BASTOS, É. R. (2006), As Criaturas de Prometeu: Gilberto Freyre e a formação da sociedade brasileira, Global, São Paulo.
BESSUDNOV, A, SHCHERBAK, A. (2020), “Ethnic Discrimination in Multi-ethnic Societies: Evidence from Russia”, European Sociological Review, 36 (1), p. 104–120. DOI: https://doi.org/10.1093/esr/jcz045
BURKE, P., PALLARES-BURKE, M. L. (2009), Repensando os Trópicos: um retrato intelectual de Gilberto Freyre, Editora Unesp, São Paulo.
DADALTO, M. C., SIUDA-AMBROZIAK, R. (2020), “Poloneses no Espírito Santo: duas trajetórias de um povo entre os vales da Serra e os sertões do Norte”, História, Debates e Tendências, 20 (2), Passo Fundo, p. 153–174. DOI: https://doi.org/10.5335/hdtv.20n.3.11656
DRAYTON, R. (2011), “Gilberto Freyre and the Twentieth-Century Rethinking of Race in Latin America”, Portuguese Studies, 27 (1), p. 43 47. DOI: https://doi.org/10.1353/port.2011.0008
FREYRE, G. (1962), Ordem e progresso: processo de desintegração das sociedades patriarcal e semi patriarcal no Brasil sob o regime de trabalho livre: aspectos de quase meio século de transição do trabalho escravo para o trabalho livre; e da Monarquia para a República, Rio de Janeiro: Livraria José Olympio.
FREYRE, G. (1968), Região e tradição, Gráfica Reccord Editora, Rio de Janeiro.
FREYRE, G. (1971), Novo Mundo nos Trópicos, Brasiliana, Rio de Janeiro.
FREYRE, G. (1973), Problemas brasileiros de antropologia, José Olympio Rio de Janeiro.
FREYRE, G. (1987), Nós e a Europa germânica: em torno de alguns aspectos das relações do Brasil com a cultura germânica no decorrer do século XIX, Bra-Deutsch, Rio de Janeiro.
FREYRE, G. (2001), Interpretações do Brasil: aspectos da formação social brasileira como processo de amalgamento de raças e culturas, Companhia das Letras, São Paulo.
FREYRE, G. (2003), Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, Global, São Paulo.
FREYRE, G. (2006), Sobrados & Mucambos: decadência do patriarcado e desenvolvimento do urbano, Global, São Paulo.
FREYRE, G. (2010), O Mundo que o Português Criou, É Realizações, São Paulo.
HOLANDA, S. B. (1995), Raízes do Brasil, Companhia das Letras, São Paulo.
IANNI, O. (1960), “Do polonês ao polaco”, Revista do Museu Paulista, 12, São Paulo, p. 315–338.
IANNI, O. (1961), “A situação social do polonês em Curitiba”, Sociologia, 33 (4), São Paulo, p. 375–388.
LEÃO, A. B., LIMA, M. M. B. (2017), “Cultura nacional-popular e circulação transnacional. Brasil e Angola no Projeto Kalunga”, Revista Pós Ciências Sociais, 14 (28), São Luís, p. 131–149. DOI: https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n28p131-150
MAIA, J. M. E. (2005), “A Rússia Americana”, Sociedade e Estado, 20 (2), Brasília, p. 427–450. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922005000200008
MORAIS, I. (2018), “Macau entre a ‘China Tropical’ e a lusofonia a Oriente: Algumas achegas sobre os contextos colonial e pós-colonial”, Portuguese Studies Review, 26 (1), p. 63–98.
OLIVEIRA, A. (2015), “O Oriente, o Luso e o Brasil na Obra de Gilberto Freyre”, Asian Journal of Latin American Studies, 288 (4), p. 73–89.
OLIVEIRA, M. (2017), “Em torno da civilização Luso-Tropical. A contribuição de Gilberto Freyre à sociologia da imigração no Brasil”, Caderno DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-49792017000300011
CRH, 30 (81), Salvador, p. 561–578.
OLIVEIRA, A. (2019), “Gilberto Freyre e o Brasil Meridional”, Sociedade e Estado, 34 (1), Brasília, p. 241–259. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934010010
SAID, E. W. (2007), Orientalismo. O oriente como invenção do ocidente, Companhia das Letras, São Paulo.
SEYFERTH, G. (1986), “Imigração, colonização e identidade étnicas (notas sobre a emergência da etnicidade em grupos de origem europeia no sul do Brasil)”, Revista de Antropologia, 29, São Paulo, p. 57–71. DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1986.111143
SEYFERTH, G. (2013), “The diverse understandings of foreign migration to the South of Brazil (1818–1950)”, Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 10 (2), Florianópolis, p. 118–162. DOI: https://doi.org/10.1590/S1809-43412013000200005
SILVA, V. T. C. (2011), Orientalismos brasileiros: Gilberto Freyre e a peleja entre Vênus e a Moura Encantada, Carpe Diem Edições e Produções, Recife.
SKIDMORE, T. (1964), “Gilberto Freyre and the Early Brazilian Republic: Some Notes on Methodology”, Comparative Studies in Society and History, 6 (4), p. 490–505. DOI: https://doi.org/10.1017/S0010417500002322
SOUZA, J. (2019), A Elite do atraso, Estação Brasil, Rio de Janeiro.
WEBER, R., WENCZENOVICZ, T. J. (2012), “Historiografia da imigração polonesa: avaliação em perspectiva dos estudos sobre o Rio Grande do Sul”, História Unisinos, 16 (1), São Leopoldo, p. 159–170. DOI: https://doi.org/10.4013/htu.2012.161.14
WOLNY, A. (2012), “A polaca – a mulata ao avesso?”, Romanica Cracoviensia, 12, Cracóvia, p. 338–348.
ZEN, E. R. G. (2010), Imigração e Revolução: lituanos, poloneses e russos sob vigilância do Deops, Edusp, São Paulo.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.