Patriarcado e loucura no romance brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.12797/SI.18.2019.18.20Słowa kluczowe:
casa-grande, patriarcado, família, romance, introspecçãoAbstrakt
O estudo comparativo dos romances Fogo morto, de José Lins do Rego (1943); A menina morta, de Cornélio Penna (1954) e Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso (1959) permite entrever o complexo quadro de relações entre forma romanesca e sociedade brasileira. São romances cujos enredos transcorrem no interior ou à sombra do espaço doméstico cujo significado aponta para as especificidades da sociedade brasileira ancorada na estrutura e no funcionamento do modo de produção escravista, expresso pela significativa presença do lar como casa-grande. Assim, os romances captam, pelo viés da prosa introspectiva, a relação entre a esfera da família e a formação do sujeito, aproximando o patriarcado dos traços da loucura.
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